domingo, 24 de fevereiro de 2013

Gaters - A história do Último Contratante (PROLOGO)



PROLOGO


Gaters conta a história de Miguel, o último da tribo de contratantes. Para quem não sabe contratantes são pessoas que possuem a capacidade de criar contratos com seres de outras realidades, exemplos disso seriam anjos e demônios e claro toda criatura que para o nosso mundo é somente criação de nosso subconsciente.

A história se passa na terra, em uma época onde a magia ainda vigorava, claro que agora está escassa, mas houve um tempo onde ela corria com abundância por todos os lados, porém essa época acabou.

Mas voltando a história, nessa época existiam diversas tribos de magos, cada um com sua magia e habilidade, dominavam diversos tipos de elementos, existia uma em especial que era chamada de gaters, os abridores dos portões, todo gater tinha a habilidade de invocar uma criatura ou ser de outra dimensão em seu auxílio, era algo lindo e poderoso, tão poderoso que começou a ser temido pelas outras tribos o que os levou a serem dizimados. Por serem um povo pacífico não usaram de sua magia para se proteger e toda uma raça foi morta pelas mãos das tribos vizinhas.

O tempo passou e depois de muito tempo ouviu-se o rumor de que ao leste se levantava uma sombra que destruía tudo em seu caminho, ninguém conseguiu detê-lo, ninguém conseguiu sequer enfrentá-lo.
Seu nome era Helius o senhor da noite, sua magia sombria, banhada pelas trevas e nem a mais forte luz tinha força para brilhar quando ele decidia atacar.

Uma mensagem, mandada pelo proprio Helius foi enviada a todas as tribos, informando que seria aberto um torneio para que ele pudesse ser considerado o senhor de todos e que ninguém deveria recusar seu chamado se não sua tribo seria destruída.

A regra era que pelo menos uma pessoa de cada tribo, o mais forte, deveria lutar no torneiro e se mostrar capaz de vencer o senhor da noite, ninguém recusou, todos responderam ao chamado e assim se iniciou o torneio das tribos.

Porém uma mensagem foi enviada para uma tribo que todos achavam ter sido destruída, um rapaz de aparência triste, recebeu a mensagem e decidiu lutar, Miguel Straus estava sentado em uma escada puída pelo tempo, pensou que era o momento de mostrar que sua magia não fora destruída, de que seu povo ainda estava vivo, decidiu deixar seu ar pacífico de lado e mostrar a sua ferocidade em batalha, o ultimo contratante se levantou e decidiu que estava na hora de mostrar o seu verdadeiro poder e a melhor forma era vencendo o senhor da noite.








sábado, 23 de fevereiro de 2013

Personagens de Gaters












Miguel Straus: Representado por Archer do anime Fate/Stay Night.





















Laila Veliarte: Representada por Rin Tohsaka do anime Fate/Stay Night

















Gaters - Cap.01 - Laila, a maga de luz.

Capítulo 01
Laila, a maga de luz.



O sol forte estampava o céu aquela manhã, já se podia ouvir os murmúrios que acompanhavam o vento, sobre o torneio que iria se iniciar.

Ninguém sabia ainda quem representaria as tribos, porém para Miguel não havia escolha, sendo o último de sua raça, não poderia correr, mas será mesmo que era o último?

Pouco se sabia sobre a queda dos Gaters, nunca foi uma história certa de como seu povo chegara ao fim, o motivo era o pavor das demais tribos com relação a uma raça de magos que poderiam criar contratos com as mais inimagináveis criaturas.

Todos sabem que o medo nos faz tomar decisões idiotas, porém a ignorância tem maior parte nisso, o fato de desconhecer um povo tão pacífico e que não seria capaz de ferir nem a menor joaninha que corre pela folha ao nascer da manhã de primavera fez com que outros tomassem a decisão de pôr fim a pessoas inocentes, que nem mesmo sendo atacadas usaram de sua magia em defesa.

Miguel estava refletindo sobre a forma que abordaria o senhor da noite, como iria se mostrar a todos, saberiam que ele era o último, lembrar-se-ia de sua origem?

Eram perguntas sem respostas, porém Miguel estava preparado para o que fosse acontecer. Esqueci-me de mencionar como Miguel era, sua pele era morena, seus cabelos eram brancos, seus olhos estampavam o fulgor da batalha e massacre passado, se podia sentir seu corpo ferver pois sua magia por mais reprimida que fosse era forte, mas sua natureza pacífica o impedia de ser agressivo por enquanto.

O jovem caminhava por uma estrada de terra batida, ainda nos limites de sua vila, sabia que depois dali era território das outras tribos e já poderia ser considerado um invasor e ameaça, porém nunca ousou passar os limites da cerca que fora postada a muito tempo atrás para indicar aos viajantes e curiosos os limites da tribo dos gaters, informavam a todos que decidiam ir para lá que a terra perdera a vida e que nada crescia no local.

O que não era verdade, pois Miguel cultivava belas hortaliças por lá e nunca passou fome ou coisa do tipo.

Estava parado sob a cerca observando o longe, quando uma voz feminina veio juntamente com o sussurro do vento, Miguel correu para trás de uma árvore, não tinha medo das pessoas, mas não gostava de se revelar a elas.

Uma garota cantava pelo menos era o que parecia enquanto caminhava, luzes azuis, violetas e vermelhas rodeavam a jovem toda vez que ela mudava a letra da música, trajava uma espécie de uniforme escolar japonês clássico junto de uma capa vermelha, com um belo laço em sua gola, seus cabelos eram negros e sua pele branca, seus olhos eram de um verde esmeralda que chamou a atenção do jovem gater.

Laila, caminhava alegremente, utilizando sua magia, praticando pelo o que podia perceber, ela parou quando chegou ao limite da tribo, ficou olhando para a cerca, estava com o pensamento de atravessar pelo menos uma vez.

Ela olhou para os dois lados, procurando por pessoas perto que pudessem vê-la, mas não havia ninguém ali, não que ela tenha visto.

Atravessou a cerca e começou a seguir para o centro da vila de Miguel, o jovem ficou assustado, a tempos não via alguém para além da cerca e essa garota decidiu ir, sozinha, enfrentar o desconhecido.

Miguel foi seguindo Laila de longe, cuidando seus passos, a jovem estava despercebida, pronunciando algumas palavras que Miguel desconhecia porém conseguia ouvir e sabia que se tratava de magia.

Laila parou e ficou assim por breves segundos, Miguel ficou ao longe observando, estava ocultado pelas sombras de uma árvore, ela não o veria ali.
Ele pôde ouvir, uma frase ser pronunciada enquanto observava Laila e permaneceu observando o que iria acontecer.

“Luzes que irradiam pelo caminho que sigo, mostre aquele que me segue, traga-o a minha frente para que o seu rosto eu possa ver, Lumina”.

Dito isso, uma forte luz se expandiu do lugar onde Laila estava parada ofuscando a visão de Miguel, ele sentiu seu corpo ser puxado e cair para frente, Laila se aproximou e ficou olhando Miguel de cima, esboçou um sorriso e se apresentou.

_ Olá, me chamo Laila, porque estava me seguindo?

Miguel ficou olhando para a garota sem saber o que responder, estava assustado com o que acabara de acontecer.

_ Ãnn... olá ...

Pronunciou-o depois de algum tempo.

Laila estendeu sua mão para ajudá-lo a sair do chão, Miguel aceitou e ficou de pé, era mais alto que Laila pelo menos uma cabeça de diferença, porém se sentiu intimidado pela jovem que acabara pegando-o de surpresa.

_ Novamente, por que estava me seguindo?

Miguel estava nervoso, nunca falara com alguém de fora, sem ser seus parceiros contratados, mas voltou ao tempo real e tentou manter a voz calma sem aparentar que estava nervoso.

_ Nunca vi ninguém vir para esse lado da cerca, fiquei curioso, me chamo Miguel, como fez aquilo?

Perguntou subitamente, sem poder se conter, Laila sorriu com a pergunta.

_ É uma forma de magia, utiliza-se palavras combinadas para invocá-la, eu sigo a doutrina da luz, então toda minha magia é voltada para esse tipo de elemento, aquilo que usei foi somente um encantamento de revelação, para mostrar onde você estava, nada demais.

_ Eu achei incrível!! Exclamou Miguel.

Laila ficou levemente vermelha.

_ Obrigada, mas me diga o que faz aqui, do outro lado da cerca, eu vim somente olhar e você?

Miguel ficou meio receoso de falar com a garota, mas algo nela o transmitia confiança.

_ Eu vivo aqui, minha vila fica logo a frente.

Laila o olhou com espanto, não pode conter sua expressão.

_ Me desculpe, não quis invadir.

_ Tudo bem, não me importo nunca ninguém vem aqui.

Laila ainda estava analisando a situação, sabia que se meteria em encrenca se alguém soubesse de sua aventura.

_ Você é um ... Ela manteve a pergunta trancada por breves momentos... _ Mago?

Miguel ficou olhando para ela, esperava por outra pergunta, porém apenas concordou com a cabeça.
Laila expressou alguma forma de alegria, pois seus olhos brilharam com a confirmação do jovem.

_ Que incrível, poderia me mostrar sua magia? Perguntou ela toda animada.
Miguel ficou receoso, afinal sua magia em outrora fora alvo das demais tribos, porém ainda estava com a sensação de confiança com relação a garota.

_ Ok, mas precisamos ira para entre aquelas árvores, não quero que vejam.
Laila concordou e foi na frente do garoto e ficou sentada em um tronco esperando que ele agisse.

Miguel estava um pouco constrangido, ninguém nunca viera para além da cerca e muito menos pedira para mostrar sua magia.
Ele se postou no centro da clareira e fechou os olhos.
Um círculo mágico se formou abaixo de seus pés, emitia uma luz forte e Miguel começou a pronunciar algumas palavras, fez um pequeno corte em seu dedo indicador e uma pequena gota de sangue caiu ao chão.

“Aquela que se mostra bela e alegre, que veio ao meu auxílio quando precisei, mostre agora a sua força juntamente de sua beleza, Agrias eu te invoco para que possa me ajudar, portão da fada eu te abro”.

Dito isso um portal se abriu ao chão e dele saiu uma fada, uma pequena fada que começou a circular Miguel, ficou muito contente por vê-lo.
Miguel olhou para Laila.

A garota estava parada, parecia estar em choque, não acreditando no que acabara de ver, seus olhos estavam abertos de surpresa e medo, suas mãos tremiam apoiadas ao tronco no qual sentara.


_ Você ... Você ... é um ... Contratante.